Eu era daquelas garotas que quando se apaixonava perdidamente, não existia mais nada na frente. E isso aconteceu umas boas poucas vezes, mas o suficiente pra me abalar, principalmente psicologicamente.
É nessas horas de amor incondicional ao outro que a gente acaba esquecendo do nosso querido amor próprio. Aquele que SEMPRE devemos ter em primeiro lugar.
Essa última paixão foi a mais devastadora e duradoura que eu já tive. Foi paixão a primeira vista e me vi totalmente dependente dele e do sentimento que havia entre a gente. Aposto que você se identificou com algum relacionamento seu nessa parte.
O problema começou a surgir quando o relacionamento acabou sem explicação concreta após 4 meses incríveis. Comecei a achar que o que eu sentia podia ser suficiente para nós dois, ou que talvez eu não fosse boa o bastante nem pra ele nem pra ninguém. E aquilo, de ficar procurando respostas e brechas começou a me matar por dentro. Eu vivia exclusivamente pra preencher o vazio que ele tinha deixado, já que se ele não me amava, ninguém mais poderia me amar ou chegar perto perto o suficiente. E foi exatamente aí que o meu amor próprio também morria.